Dia 8
Ás 7h da manhã de domingo, saímos do hotel em em direção ao Parque Nacional Torres del Paine.
Existem duas rotas para se chegar até Torres del Paine, partindo de El Calafate.
- Uma das mais comuns é a Ruta 5, com aproximadamente 300 km de distância.
- A outra, que é a Ruta 40, boa parte em rípio, com 210 km.
Na locadora nos recomendaram pegar a estrada toda esfaltada, mas como gostamos de uma aventura, resolvemos ir pela estrada de rípio, que estava em bom estado.
Se você for como nós e optar pela estrada de rípio, apenas tome cuidado com o combustível. No caminho tem apenas um posto de gasolina em Tapi Aike. No Parque Nacional Torres del Paine a venda de gasolina é proibida, por isso abasteça em El Calafate.
![]() |
Único posto de gasolina no trajeto em Tapi Aike |
Posso dizer sem dúvida nenhuma que foi a melhor escolha que fizemos, pois as paisagens pela estradinha são de tirar o fôlego. A manhã estava gelada, as paisagens ainda cobertas por gelo e neve que iam derretendo com o sol da manhã. Nunca achei que poderia nevar no deserto... que bela surpresa.
![]() |
Estrada que leva até Torres del Paine |
Por ser domingo, a estrada estava bem pouco movimentada. Acredito que passamos por 2 ou 3 carros em todo o trajeto. A estrada passa por uma região desértica, com uma flora e fauna diferentes de tudo o que já vimos. Pelo trajeto vimos fazendas de ovelhas, patos selvagens, flamingos, emas, guanacos e até zorros, que atravessam constantemente a estrada.
Chegamos na alfândega em Cerro Castilho, onde tivemos que descer do carro. Os fiscais inspecionaram nossa bagagem à procura especialmente de frutas, laticínios e sementes. Mas foi super tranquilo, pois não havia ninguém além de nós. Também tivemos que mostrar nossa permissão do automóvel para cruzar a fronteira.
Depois que passamos a alfândega, paramos numa pequena cafeteria chamada El Ovejero para trocar reais por pesos chilenos, para pagar a entrada no parque. O dono da cafeteria é muito simpático e fez até um mapinha, com as melhores atrações do Parque Nacional Torres del Paine. Passado a cafeteria, começa um trecho com asfalto mais movimentado, até a entrada do parque.
![]() |
Cafeteria El Ovejero |
Ingressamos no parque nacional pela Laguna Amarga, pois escutamos que a vista é mais bonita e não nos arrependemos. A vista é realmente de tirar o fôlego. O parque é muito grande, então reserve pelo menos dois dias considerando o trajeto, para conhecer tudo com calma.
AS montanhas mais famosas do parque são os "Cuernos del Paine" e o "Cerro Paine Grande" que atraem muitos visitantes no verão em busca de aventura.
![]() |
Laguna Amarga |
![]() |
Guanacos atravessando a estrada |
![]() |
Emas ao longo da estrada |
![]() |
Primeiras paisagens da entrada do parque, entrando pela Laguna Amarga |
As paisagens são muito bonitas, daquelas que fazem bem para a alma e para os olhos. Logo na entrada nos deparamos com as paisagens mais bonitas que já vi na minha vida. Não sei explicar direito, mas a mistura das montanhas, com lagos e com toda aquela vida selvagem tão pertinho de nós, quase ao alcance das mãos são de suspirar sem parar.
A temporada de trekking no parque ainda não tinha iniciado oficialmente, por isso tinha poucas pessoas por lá. Achamos ótimo ter esse pedaço do mundo só para nós explorarmos.
![]() |
Montanhas, lagos e muito vento |
Depois de passear muito, nos hospedamos no Hotel Pehoe, que fica em frente às montanhas, situado numa pequena ilha dentro do Lago Pehoe. O hotel não é tão novo e tem Wi-Fi apenas na área central, mas a vista e o charme da localização compensam qualquer ponto negativo.
O valor é um pouco salgado. Na baixa temporada não exite nenhum restaurante por lá, mas o hotel serve jantar à noite a um custo exorbitante por pessoa. Caso não queira gastar esse dinheiro, é bom trazer um lanche.
![]() |
Ponte que leva até a pequena ilha onde fica o Hotel Pehoe |
![]() |
Hotel Pehoe com vista para as montanhas "Cuernos del Paine" |
![]() |
Delícia tomar um drink no lobby do hotel com essa vista |
Dia 9
Nesse dia ainda fomos visitar o Lago Grey, que tem esse nome pela Geleira que fica por lá. Existe um passeio de barco que leva a essa geleira, mas como a temporada ainda não tinha iniciado, o passeio não estava funcionando.
Acabamos passeando pelo entorno do lago, que tem uma areia bem escura.
Passeamos mais um pouco pelo parque e após o almoço, retornamos para El Calafate.
Nenhum comentário:
Postar um comentário