terça-feira, 11 de setembro de 2018

A inesquecível viagem para Torres del Paine - Dia 8 e 9 - Argentina/Chile

Dia 8

Ás 7h da manhã de domingo, saímos do hotel em em direção ao Parque Nacional Torres del Paine. 

Existem duas rotas para se chegar até Torres del Paine, partindo de El Calafate. 
- Uma das mais comuns é a Ruta 5, com aproximadamente 300 km de distância.
- A outra, que é a Ruta 40, boa parte em rípio, com 210 km.

Na locadora nos recomendaram pegar a estrada toda esfaltada, mas como gostamos de uma aventura, resolvemos ir pela estrada de rípio, que estava em bom estado. 

Se você for como nós e optar pela estrada de rípio, apenas tome cuidado com o combustível. No caminho tem apenas um posto de gasolina em Tapi Aike. No Parque Nacional Torres del Paine a venda de gasolina é proibida, por isso abasteça em El Calafate. 

Único posto de gasolina no trajeto em Tapi Aike

Posso dizer sem dúvida nenhuma que foi a melhor escolha que fizemos, pois as paisagens pela estradinha são de tirar o fôlego. A manhã estava gelada, as paisagens ainda cobertas por gelo e neve que iam derretendo com o sol da manhã. Nunca achei que poderia nevar no deserto... que bela surpresa. 

Estrada que leva até Torres del Paine


Por ser domingo, a estrada estava bem pouco movimentada. Acredito que passamos por 2 ou 3 carros em todo o trajeto. A estrada passa por uma região desértica, com uma flora e fauna diferentes de tudo o que já vimos. Pelo trajeto vimos fazendas de ovelhas, patos selvagens, flamingos, emas, guanacos e até zorros, que atravessam constantemente a estrada. 


Chegamos na alfândega em Cerro Castilho, onde tivemos que descer do carro. Os fiscais inspecionaram nossa bagagem à procura especialmente de frutas, laticínios e sementes. Mas foi super tranquilo, pois não havia ninguém além de nós. Também tivemos que mostrar nossa permissão do automóvel para cruzar a fronteira. 


Depois que passamos a alfândega, paramos numa pequena cafeteria chamada El Ovejero para trocar reais por pesos chilenos, para pagar a entrada no parque. O dono da cafeteria é muito simpático e fez até um mapinha, com as melhores atrações do Parque Nacional Torres del Paine. Passado a cafeteria, começa um trecho com asfalto mais movimentado, até a entrada do parque. 

Cafeteria El Ovejero

Ingressamos no parque nacional pela Laguna Amarga, pois escutamos que a vista é mais bonita e não nos arrependemos. A vista é realmente de tirar o fôlego. O parque é muito grande, então reserve pelo menos dois dias considerando o trajeto, para conhecer tudo com calma. 

AS montanhas mais famosas do parque são os "Cuernos del Paine" e o "Cerro Paine Grande" que atraem muitos visitantes no verão em busca de aventura.

Laguna Amarga

Guanacos atravessando a estrada

Emas ao longo da estrada
Primeiras paisagens da entrada do parque, entrando pela Laguna Amarga



As paisagens são muito bonitas, daquelas que fazem bem para a alma e para os olhos. Logo na entrada nos deparamos com as paisagens mais bonitas que já vi na minha vida. Não sei explicar direito, mas a mistura das montanhas, com lagos e com toda aquela vida selvagem tão pertinho de nós, quase ao alcance das mãos são de suspirar sem parar. 

A temporada de trekking no parque ainda não tinha iniciado oficialmente, por isso tinha poucas pessoas por lá. Achamos ótimo ter esse pedaço do mundo só para nós explorarmos.

Montanhas, lagos e muito vento
Depois de passear muito, nos hospedamos no Hotel Pehoe, que fica em frente às montanhas, situado numa pequena ilha dentro do Lago Pehoe. O hotel não é tão novo e tem Wi-Fi apenas na área central, mas a vista e o charme da localização compensam qualquer ponto negativo. 

O valor é um pouco salgado. Na baixa temporada não exite nenhum restaurante por lá, mas o hotel serve jantar à noite a um custo exorbitante por pessoa. Caso não queira gastar esse dinheiro, é bom trazer um lanche. 

Ponte que leva até a pequena ilha onde fica o Hotel Pehoe

Hotel Pehoe com vista para as montanhas "Cuernos del Paine"


Delícia tomar um drink no lobby do hotel com essa vista


Dia 9

Nesse dia ainda fomos visitar o Lago Grey, que tem esse nome pela Geleira que fica por lá. Existe um passeio de barco que leva a essa geleira, mas como a temporada ainda não tinha iniciado, o passeio não estava funcionando.

Acabamos passeando pelo entorno do lago, que tem uma areia bem escura. 

Passeamos mais um pouco pelo parque e após o almoço, retornamos para El Calafate. 

Areia escura do Lago Gray

Já leu os nossos outros posts sobre a patagônia?


Nenhum comentário:

Postar um comentário